“Menor que meu sonho,       
não posso ser”
Lindolf Bell

Christina Elisa Baumgarten

CHRISTINA ELISA BAUMGARTEN 

A decisão de ser escritora:

Sempre sonhei em ser escritora. Desde menina rabiscava frases soltas em papéis, escrevia poesias e as publicava nos jornaizinhos da minha escola. Mas, naquele tempo, escritor nem era considerado profissão, e só excêntricos de famílias ricas é que podiam dar-se a este “luxo”, o “beletrismo”. O caminho natural para os meus sonhos seria o curso universitário de Jornalismo, mas nunca tive oportunidade de fazê-lo. Casei muito jovem e logo tive três filhas! 
Foi um longo caminho até que, aos 36 anos, resolvi encarar o desafio de tentar fazer aquilo que eu realmente amava. 

Mas como ganhar dinheiro escrevendo? Montei, em minha própria casa, um pequeno escritório de assessoria de comunicação e, ao mesmo tempo em que fazia vários cursos pertinentes à área, fui amealhando alguns clientes na base do relacionamento e do esforço próprio. Procurei conhecidos, bati em muitas portas e muitas me foram fechadas, mas alguns bons amigos acreditaram no meu sonho e eu comecei lentamente a estruturar uma carreira. Publiquei artigos em jornais, até tive uma página voltada para o público feminino num jornal, para a qual eu mesma precisava vender a publicidade a fim de mantê-la, escrevi roteiros para vídeos promocionais, discursos para políticos, ou seja, aproveitei toda e qualquer oportunidade de ganhar meu sustento escrevendo.

Minha primeira grande oportunidade surgiu com o lançamento do meu primeiro romance histórico: “ Espírito de uma Época”, que retrata um pouco da colonização germânica no sul do Brasil, sob a ótica da minha própria família. Este livro tornou-se referência estadual em literatura e foi inclusive adotado como obra nos vestibulares em Santa Catarina.
Meu bisavô, Hermann Baumgarten, foi um grande idealista. Fundou e manteve, com imensas dificuldades, o primeiro jornal da região, ainda escrito em alemão. Ele sempre foi uma grande inspiração para mim, embora não o tenha conhecido pessoalmente. Lembro-me de correr os dedinhos, quando ainda muito menina, pelo teclado da sua velha máquina de escrever A&G, com a qual escrevia os artigos apaixonados para o seu jornal. Lá ele fazia de tudo, escrevia, montava as chapas com tipos de chumbo para a impressão, operava a velha máquina impressora e depois ainda saia distribuindo o jornal. Isto sem mencionar que ele é quem saia vendendo anúncios e assinaturas para manter o jornal funcionando. 
Minha vida também é um pouco assim até hoje. Recusei ofertas interessantes para cargos de direção em grandes empresas, sempre priorizando a minha grande paixão: ESCREVER! Mantenho até hoje esta paixão viva dentro de mim e não creio que, de alguma forma, vá deixar de escrever enquanto estiver viva.


Minha mensagem: 

Atualmente, posso afirmar que, a cada livro lançado, é como se me nascesse mais um filho, não só pelo amor e cuidado envolvidos no processo, mas principalmente pela percepção que tenho de que cada obra desta acrescenta mais conhecimento e compreensão para a humanidade.
Utilizo como parâmetro principal para o meu trabalho os princípios do sábio filósofo francês Voltaire (1694-1778) que, em sua obra máxima “A filosofia da história”, condena os historiadores puramente acadêmicos, que se deixam cegar pelo pó das bibliotecas e não buscam o conhecimento que está em cada personalidade humana. Nas mais de 500 entrevistas que já realizei ao longo dos últimos anos, adquiri meu maior aprendizado, abandonando o conceito cristalizado de que há “sábios” e “ignorantes”. Somos todos conhecedores da maravilhosa diversidade de nuances da raça humana!

Algumas das principais obras já publicadas (no total 60 títulos):

Romances históricos:
O Espírito de uma Época 
A Geografia da Esperança 
Trama urdida na dor ou seis contos sobre a alma feminina 
Memorial do Bugre 

Biografias:
O Mágico de três continentes - A História de Walter Mogk 
Mundo Novo – Biografia de Hubert Schildwachter
O pai do concreto armado – Biografia de Emilio Baumgart
Do preto e branco ao digital – biografia do fotógrafo Vilson de Souza
Um sonho para ser sonhado junto – a saga de Erwino Menegotti 

Historiografias:
* A reinvenção da economia catarinense A história da FIESC e seus líderes 
* ADAC – uma década de conquistas
* Dos Camarins ao Grande Espetáculo - 145 anos de História do T.C.G
* SENAI SC – 50 anos
* SENAI Blumenau – 50 Anos da  Indústria do Conhecimento.
* Os Bandeirantes da Era Moderna – historiografia da ABAD (Associação    
   Brasileira de Distribuidores e Atacadistas)
* ABIP 50 anos -  O Milagre Moderno da Multiplicação
* ABAM - 50 anos de Amor e Cidadania 
* Arte em Movimento - 20 anos de  Pró-Dança de Blumenau   
* Colégio Sinodal Doutor Blumenau – Um Doutor em Educação
* Sua Majestade, o Itajaí-Açu – Histórias, lembranças e heranças de um rio.
* História romanceada da Rio dos Cedros e da Colonização Italiana em Santa 
  Catarina
* A revolução silenciosa – a história vitoriosa da Volkswagen Caminhões e 
  Ônibus
* Imperial Hospital de Caridade de Florianópolis – 220 anos de uma história 
  construída com amor e altruísmo
* Arroz Urbano – 50 anos de conquistas
* Araucária – sobrevivente e testemunha

 

======================================================================================================

(Para alterar ou mudar esta página, mande o seu novo texto através do e-mail academia@albc.com.br)

======================================================================================================

 

Endereço

Membro Correspondente