Ari Santos de Campos
Ari Santos de Campos ocupa a Cadeira nº 3 da Academia de Letras de Balneário Camboriú.
Algumas de suas Obras Editadas
Algumas de seus Sonetos (decassílabos)
Algumas de suas Poesis Trovadorescas
Algumas de suas Poesis Trovadorescas
Entrega do Diploma de Membro honorário ao Sr. Fabrício de Oliveira, Prefeito de Balneário Camboriú.
Reinvidicação, junto ao Governo do Estado, de um imóvel para a instalação da ALBC.
Sessão de Posse de novos Acadêmicos para a ALBC, realizada em 21/07/2018.
Sessão Solene de instalação da Academia Brasil de Letras de Bombinhas, realizada na Câmara Municipal.
Um cantor?! – Eu cochilando.
– Pavarotti deve ser!
Era o meu galo cantando
no palco do amanhecer.
3
Entre mim e Deus existe
uma grande indagação.
Pois tudo fica tão triste
sem amor no coração!
4
Com musas vivo a sonhar;
à noite durmo um pedaço…
Num caderno, ao despertar,
uma trova eu sempre faço.
5
A lua, por vez escrava,
se pensasse igual os homens,
às sextas-feiras faltava
em protesto aos lobisomens.
6
No paraíso, que dista,
grande fato aconteceu.
Eva o pecado conquista
e com o Adão se perdeu.
7
Justiça não me dá medo
pela palavra que tem.
Dá medo, não é segredo,
é da injustiça de alguém.
8
Meus amigos valem ouro,
e essa jazida eu ganhei.
– Amizade é um tesouro,
sou tão rico quanto um rei.
9
Vamos trocar nossos ais
por calorosos abraços
em cada “Jogos Florais”
e estreitar os nossos laços.
10
Oh minha vida pequena:
minha alma como corrói !…
– Linda morena, que pena,
quando te vejo me dói…
11
Deixa velar o meu sonho
e sufocar o meu grito…
Leva não, sonho medonho,
minha mãe ao infinito !!!
12
Oh Senhor, Grande Arquiteto,
Deus Uno deste Universo,
do Templo sacro e secreto
põe o prumo em cada verso!
DISCURSO TRANSMISSÃO DA PRESIDÊNCIA – SESSÃO SOLENE – 21/07/2018
Faço uso da palavra, para um breve comentário, a respeito da minha gestão, que ora se encerra.
Quando assumi a presidência desta Academia, a 18 de março de 2016, ainda que antes tenha também exercido, por mais um ano e cinco meses de forma interina, vi feitos e defeitos dos meus antecessores.
Por exemplo, a história da nossa Academia, que começou no dia 5 de novembro de 1999, estava quase toda perdida, e muita coisa continua perdida, porque todos os acontecimentos estavam sendo guardados, apenas, na memória dos nossos Acadêmicos, e o mais agravante, infelizmente, é que muitos deles já não convivem entre nós.
Paguei os débitos existentes como (registros e hospedagens), fiz um curso preparatório para administrá-lo, às minhas custas, é claro, montei o sistema dentro das nossas necessidades, e fui à luta.
Hoje temos, nesse site, o arquivo da nossa Academia, arquivo virtual, e já temos armazenada uma quantidade bastante significativa de informações. Para conhece-lo, basta acessar www.albc.com.br .
Denominamos, esse concurso, de: “I Concurso Nacional de Trovas da Academia de Letras de Balneário Camboriú” – 2017, e o fizemos em homenagem a Mara Souza. Mara Souza pelo reconhecimento do notável trabalho, por ela prestado, a esta Academia, principalmente, durante sua gestão como presidente, cujo mandato exerceu por duas vezes consecutivas.
Há quem não o reconheça, mas esse concurso nos permitiu divulgar o nome da Academia aos quatro ventos, em todo o Brasil.
Participaram, desse concurso, 310 poetas trovadores, do mais alto nível cultural, dos quais, 20 deles foram classificados e receberam, de nossas mãos, Diplomas e Medalhas: a Medalha “Mara Souza”.
Finalmente, antes de encerrar esta fala, eu gostaria de voltar a dizer aquela trova, a trova que fiz para a minha posse, em 2016.
Hoje aqui, solenemente,
neste instante, tão divino,
vou fazer-me presidente
porque quis o meu destino.
Assim, o tempo passou, e o destino se fez cumprir, entre sabores e dissabores, mas, para mim, teve um valor inestimável, porque eu aprendi: foi uma grande Escola. E por esse conhecimento adquirido eu só posso agradecer ao meus caríssimos colegas acadêmicos, e esta importante Escola, que se chama, Academia de Letras de Balneário Camboriú.
E agora, não querendo plagiar um velho ditado popular, mas já plagiando, talvez, eu diria o seguinte:
Esse bando de andorinhas,
das letras, em união,
há de achar nas entrelinhas
o seu mar que faz verão.
Logo, em outro momento, eu diria:
E quando sinto as mazelas
dos desencantos de outrora
minha alma fecha as janelas
dos meus olhos, onde mora.
Mas, o que mais eu desejo, para esta Academia, que ajudei a criar, é que tenha um futuro bastante próspero, cheio de glórias e recompensas. Talvez, do jeito como está escrita a 5ª estrofe do seu hino:
E no raiar do porvir
se tua estrela brilhar,
uma força há de surgir
da concha oculta do mar.
Tenho dito, e obrigado a todos…
Baln. Camboriú, 21 de julho de 2018
Ari Santos de Campos
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