Alvírio Silvestrin

Patrono: José Alencar – Cadeira 32

Ocupante da Cadeira 32 da Academia de Letras de Balneário Camboriu e patronato de José de Alencar. É escritor; pesquisador e historiador da imigração italiana no sul do País. É Riograndense nascido na cidade de Serafina Corrêa e, atualmente, residente em Balneário Camboriú.

Cursou Contabilidade em Getúlio Vargas, mas preferiu a área administrativa, como os 10 anos de Diretor de Comunicação Social na Secretaria de Estado dos Negócios do Oeste.
Foi presidente, por duas gestões, da Associação Vêneta de Chapecó (Circulo Italiano).
Membro da ACHE – Associação Chapecoense de Escritores.

 

Neto de imigrantes italianos, Alvírio Silvestrin nasceu em Serafina Corrêa-RS. Cursou Contabilidade, mas logo foi para administração pública, onde teve longa atuação como Secretário de Administração nos municípios de Coronel Freitas e Quilombo. Foi Assessor de Comunicação Social da SNO, Secretaria dos Negócios do Oeste de Santa Catarina, por mais de dez anos. No período, em coluna no jornal Diário da Manhã, escreveu e publicou mais de 1.400 comentários, a maioria no tema Imigração e Cidadania Italiana.

Na imprensa foi criador do bordão “Grande Oeste”, designativo de referência da região, logo amplamente usado em todos os meios de comunicação. O termo é citado, com orgulho, por todos os habitantes daquela região.

Cofundador e Presidente da Associação Italiana de Chapecó.

Desde 1970 escreveu e publicou uma dezena de livros, especialmente biografias de famílias italianas que migraram do Rio Grande do Sul para o Oeste Catarinense.

Obras

BODANESE, Geração de um Pioneiro, constitui-se numa profunda narrativa na qual a história é respeitada e o trabalho criativo do imigrante italiano, valorizado. Uma vigorosa história do mundo cooperativo, pela AURORA Alimentos, visto das 100 mil famílias de pequenos produtores rurais que a integram, à gigantesca engrenagem da agroindústria.

GAMBATTO, Saga de uma Família de Imigrantes Italianos

OS SINOS DE SAN SILVESTRO (Romance).

Meus momentos são eternos,

sejam eles alegres, ou tristes.

Como já tenho pouco tempo,

fico com os belos e alegres e

deixo os tristes pelo caminho.

A.S.

José de Alencar

Patrono – Cadeira 32

Cearense de Fortaleza, nascido a 1º.05.1829, filho ilegítimo de um padre católico e a mãe prima em 1º grau, José de Alencar, primogênito, foi reconhecido por escritura perfilhação, apenas em 1853, com 24 anos de idade.

Foi advogado, jornalista, político, romancista e teatrólogo.

Após o ensino básico, com 14 anos, o menino foi estudar em São Paulo, morando numa república na rua São Bento. Estudioso fervoroso, escrevia muito. Fez o curso preparatório e chegou ao Largo São Francisco onde iniciou o Curso de Direito.

Apaixonado pela arte das letras impressas, José de Alencar e alguns colegas de faculdade criaram a revista Ensaios Literários, onde publicava suas criações. Foi folhetinista do Correio Mercantil e diplomou-se em Direito. Era rebelde: teve um texto censurado pelo jornal, pediu demissão.

Mudou-se para a capital do Império, Rio de Janeiro. Comprou o jornal Diário do Rio de Janeiro onde, além de seus livros (em capítulos), publicava tudo o que escrevia e o que pensava do governo, com constantes críticas.

Em 1956 publicou seu 1º romance Cinco Minutos (uma ficção). No ano seguinte A Viuvinha, e, no mesmo ano, aquela que seria sua obra prima, o romance O Guarani, a paixão desenfreada entre os jovens Peri e Ceci.

Além de O Guarani, veio Iracema (1865), a virgem dos lábios de mel e os cabelos tão pretos como a asa da graúna, e Ubirajara completam as obras ditas indigenistas. Estas e mais de duas dezenas de importantes obras foram deixadas por José de Alencar. Também tem a seu crédito, uma dezena de peças encenadas em todos os teatros brasileiros da época. Sua obra prima O Guarani, foi a primeira peça brasileira, encenada por Carlos Gomes, no famoso teatro La Scala, de Milão.

Casado em 1864 com Georgina Augusta Cochrane tiveram seis filhos: Augusto, diplomata e embaixador; Mário, advogado e jornalista e as filhas Elisa, Adélia, Ceci e Clarice.

No Governo Imperial, José de Alencar teve destacada participação: Assessor do Ministro da Justiça (parou de criticar o imperador). Regressando à terra natal, pelo Partido Conservador, elegeu-se deputado e foi reeleito por três mandatos, período em que esteve sempre pelos corredores palacianos, tanto que em 1868 chegou a Ministro da Justiça do Império.

Em toda sua vida José de Alencar lutou pelo fim da escravidão.

Em 1877, já doente, retrata-se no seu fim, na última obra, Encarnação. Tentou a cura de sua doença na Europa, mas voltou para morrer acometido de tuberculose, no Rio de Janeiro, em 12 de dezembro desse mesmo ano. Contava apenas 48 anos.

Endereço

BALNEÁRIO CAMBORIÚ – SC

Contato

(47)3366-0085
(49)98435-4747
sil.alvirio@brturbo.com.br

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