Edson Luiz Maurici

Edson Luiz Maurici, enquanto Membro Efetivo ocupava a cadeira nº 21 e Patronato de Manuel Bandeira.

“Um artesão da palavra.

Assim pode ser definido o poeta Luigi Maurizi, para quem há de ter “um verso que perdoe o desamor”. O autor transmite, através dos seus versos, com a sensibilidade e a veracidade que lhe são características, os sentimentos e o seu amor incondicional à vida.

Luigi Maurizi nasceu Edson Luiz Maurici, em Brusque, Santa Catarina, em 23 de fevereiro de 1957. Na cidade natal, iniciou suas composições e lançou seu primeiro livro de poesia, Brotos de Amor (1981). Viveu também em Itapema, Itajaí e Balneário Camboriú até 2004, quando voltou para Brusque e retomou sua carreira literária.

Tem poemas publicados no boletim literário Resistênciaaa! (Brusque, 1986) e no semanário Tribuna de Brusque (1987-1988). Colaborou com o jornal Espaço Cultural (Brusque, 2004-2005). Membro da Academia de Letras de Balneário Camboriú e fundador da Academia de Letras e Artes de Brusque.” (por Saulo Adami)

São suas obras, todas em poesia:

* Brotos de Amor (1981);

* O Outro lado (1986; 2002, 2ª. edição);

* Feito (En)Canto – Volume I (2004);

* Feito (En)Canto – Volume II (2005);

* Cio da Estrada (2005);

* Retorno (2005);

* Concórdias… Em Despeio! (2006);

* Poema Veríssimo (2006);

* Verso de Querena: A cidade de um Porto (2007);

* Verso de Desdiga (2007);

* Latência (2007);

* Gorjeio Insonte (2008);

* Amar é quase assim (2008);

* Plenitude (2009);

* Alforria – Floreios na Servidão (2011);

* Sorversos (2011);

* Brisa de Acasos (2011);

* Comod’Antes (2012);

* Relicário (2013);

* Os pés da Libertação (2013).

Dia 13 de agosto de 2014, se transformou em seus livros. Deixando um legado para os seus, de valor inestimável, pois poesia, dom e arte são presentes que não podemos mensurar. Ocupante da cadeira de nº 21, desta Academia, cujo Patrono, é Manuel Bandeira.

Liberdade! – Este era seu lema.

Poesia – Esta foi sua vida.

Alguém tão sensível não se deixa prender às crenças e aos tabus. Mas, a dualidade sempre o encontrou. Ao passo que buscava encontrar um grande amor e viver paixões,percorria os caminhos do poema e traduzia em versos seus dois universos: a realidade do seu derredor e os devaneios que eternizava em veríssimos versos – sua herança.

Edson Luiz Maurici, ou Luigi Maurizi, um artista das palavras que deixará saudades!