“Menor que meu sonho,       
não posso ser”
Lindolf Bell

Luiz Antônio Hecker Kappel

Médico Veterinário e Auditor Federal AgropecuárioServiço de Vigilância Agropecuária (SVA P ITJ-SC) Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - ocupante da Cadeira nº 27, da Academia de Letras de Balneário Camboriú, nasceu em Erechim RS no ano de 1952. Descendente de família judaico-alemã veio com suas filhas e esposa em 1992 para Balneário Camboriú. Seu interesse pela leitura surgiu com o lançamento do Livro “Aos Trancos e Barrancos“ em 2007 quase como a uma brincadeira em que escreve o rascunho de suas andanças. Apaixonou-se pela leitura e considera-se um devorador de livros, os quais os inspira para melhorar sua redação.

Autor de : 

         

APRESENTAÇÃO
        
Em decorrência de sua participação em lojas maçônicas, Alexandre acaba por conhecer grandes mafiosos infiltrados no grupo, onde se aproximam de pessoas para convencê-las de adentrar para a vida do crime – o que foi o seu caso. Com boa proposta de substituição de seu humilde salário por um maior para agir na ilegalidade disfarçadamente e conseguir que uma maior quantidade de mercadorias seja transportada. Quando já fazia parte do esquema, ele se deparou com inúmeras possibilidades de contrabando, mostrando que os ganhos da máfia não provinham apenas do tráfico de drogas em si, mas gerava uma série de outros elementos dos quais seus integrantes se beneficiavam.
A leitura deste livro causa uma compulsão desenfreada com o objetivo de finalizá-lo o quanto antes, pois transborda conhecimento, agrega imenso valor para a sociedade expondo como a criminalidade pode estar presente em qualquer instituição (mesmo as ricas), qualquer lugar e qualquer pessoa (mesmo nossas conhecidas).
Thaís Braga
Acadêmica de Relações Internacionais – UNIVALI – ITAJAI SC

PREFÁCIO
 
Antonio HKappel é um excelente contador de histórias! Tem memória privilegiada e rico imaginário. Além disto, um benquerer profundo que transparece no espírito fraterno e também crítico; no olhar atento, na forma como se refere ao outro e na espontaneidade do seu discurso: não escolhe palavras. Elas simplesmente jorram, impetuosas e apaixonadas; na fala e na escrita.
Por um longo tempo, em reuniões e eventos na escola onde fui professora de uma de suas filhas, acompanhei, com admiração, sua trajetória de pai dedicado, batalhador, presente, participativo e, gradativa e paralelamente, o nascimento do contadorescritor de histórias. Um escritor que se delicia, perseverante e voraz, no seu propósito de escrever; de brincar com as palavras; misturando memórias, realidade e ficção; unindo contextos e personagens diferenciados em histórias mirabolantes que mexem com a gente; seja por apreciarmos ou não; seja por serem inusitadas ou hilárias ou por serem comoventes. Um escritor que expressa e atualiza, nos seus escritos, sem falsa modéstia, com sinceridade e simplicidade, o desejo de partilhar o que e como vêpensasente interpreta os universos distintos que visita e intersecciona no seu cotidiano. Um escritor que valoriza tudo e tanto a vida, o viver, os encontros e suas sutilezas que se deixa invadir e levar, sem resistência, melindres ou rodeios, por este desejo inflamado de traduzir e produzir e produzir histórias! Oportunizar pensamento. Motivar leitura, interesse, conversa. Avivar e atiçar o fogo da vida! Quando uma história termina, outra já está começando!
Neste seu novo livro, “O Templário”, Kappel deixa flagrar, logo no início, o seu olhar curioso e atento que dá lugar e valor a todas as personagens que encontra, tanto para enaltecer como para produzir questionamento, crítica, reflexão: “eu era um novato naquele horário, naquele ônibus que percorria mais de 100 km entre as prainhas onde embarcavam e desembarcavam todas as cores, cheiros e tamanhos... era um povo que não parava de entrar ou sair do ônibus... onde todos pareciam ser apenas um.” Ele transforma o ônibus coletivo no palco central desta sua nova história. O trivial, o cotidiano, o simples, o anonimato tem ali, uma nova roupagem; transforma-se em importante lugar de descobertas, encontros e reencontros para articulações, tomadas de decisões, resolver quebra-cabeças existenciais; (re)pensar o trabalho, arquitetar planos e desbaratar quadrilhas! As personagens, num primeiro momento incógnitas, assumem, logo em seguida, papéis, vida, nomes; tornam-se sujeitos. Ele próprio encarna uma personagem e através dela, veste-se de justiceiro, que, sem perder a humanidade, deliberadamente assume correr riscos no intuito de livrar familiares, amigos, o país e o mundo, da bandidagem. E a gente se identifica com isto e torce para que dê certo; embora um e outro possa não concordar com os meios, algumas justificativas e posicionamentos. De algum modo, todos que experimentamos um pouco de generosidade e empatia em relação ao outro, gostaríamos de ter algum poder para livrar o mundo dos males que o afligem. Estes que registram a história ou escrevem histórias utilizando sua poderosa ferramenta: a palavra; estão aí para motivar e despertar em cada um de nós, o interesse, o desejo de saber e ampliar horizontes. Através da leitura podemos acessar a fatos, ler e conversar; pesquisar, estudar, fazer e expandir consciência, aprender a investigar, discutir, argumentar e depois (re)formular e partilhar ideias e conceitos. Paulo Freire, explicita bem isto: “Com a palavra, o homem se faz homem. Ao dizer a sua palavra, pois, o homem assume conscientemente sua essencial condição humana”.
Eu gosto deste olhar do escritor: olhar que olha e vê o que nem todo mundo vê! Que dá lugar e nome ao que comumente passa desapercebido. Aprecio a coragem e a tenacidade do Kappel neste exercício de valorar e registrar suas vivências, suas leituras de vida, seus posicionamentos e seu imaginário. Agradou-me muito a imagem do ônibus como um lugar de partida ou de encontro porque já observei e vivenciei acontecidos surpreendentes, grandes aprendizados dentro de um coletivo urbano. A vida pode ser este ônibus coletivo que passa todos os dias; onde gentes, suas riquezas e debilidades circulam e se locomovem para destinos iguais ou diferentes, carregando suas singularidades que, de repente, roçam, falam, trocam, interagem, acrescentam, polemizam, confrontam, ferem ou sequer tocam a nossa; mas que sempre farão diferença. Um grande ônibus onde gentes se encontram ou desencontram; onde cada um é livre para entrar ou sair quando quiser; abrir-se para o outro e para novos horizontes ou recolher-se em si mesmo, acomodar-se escutando música ou fingindo dormir. Onde pessoas que têm desejo, podem se encontrar e comunicar através do “gentês”, a língua universal das gentes, usando a empatia e o importar-se. Nisto, nosso amigo escritor, Kappel, é versado!
 
Maisa Schmitz
Fev2019

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Aos Trancos e Barrancos 


O poeta chileno Pablo Neruda escreveu um livro de memórias intitulado CONFESSO QUE VIVI e talvez esse fosse o nome mais apropriado para o livro do meu amigo Luiz Antônio Hecker Kappel. O nosso amigo Tonhão viveu intensamente cada momento e agora, como excelente memorialista, faz um resgate histórico, brindando seus amigos e familiares com um livro onde todos, e não somente o autor, são convidados há resgatar um tempo que insiste em se manter vivo na nossa lembrança. 
Em “ Aos trancos e barrancos “, Tonhão nos prende de uma forma inusitada com seu texto corrido, nervoso. Até mesmo quando discorre sobre assunto leve, como em “Histórias de um Casamento”, o autor parece querer gritar para todo o mundo, como o fez quando subiu no banco da praça para demonstrar sua felicidade por ter seu convite de jantar aceito por sua “musa”. Aliás, essa é uma demonstração inequívoca de seu temperamento espontâneo e honesto. 
Portanto, “Aos trancos e barrancos” é um grito que ecoa do fundo da alma para espalhar alegria e felicidade a todos os seus amigos. Mas, antes de ser um livro, é uma oração de agradecimento por tudo o que viveu e tudo o que recebeu nesses anos de vida intensa e singular. É o grito de pura felicidade e de paixão incondicional pela vida, de um homem que soube ser esposo dedicado e apaixonado, profissional exemplar e cidadão que não 
Fugiu da luta: como candidato a vereador, na árdua caminhada pelo reconhecimento profissional ou como membro da APAE e na formação da Associação AMOR PRA DOWN. 
“Aos trancos e barrancos” mais do que simples exercício de resgatar fatos passados constitui um verdadeiro testamento, cujo único bem inventariado é o amor... o amor pela vida e pelas pessoas. 
ENIO OSMAR CASEMIRO - Empresário de Itajaí SC 
KAPPEL em “Aos trancos e barrancos” nos convida a viajar por suas trajetórias onde gravitam os sentimentos de amor. 
Trajetórias não retilíneas e uniformes, mas circulares onde no início se apresenta a mãe Talitha depois sua amada Leisa e completando Bruna, Júlia e Natália. 
Entendo que para esse homem, o que vale na vida são os afetos e suas diversas formas de apresentação. 
Assim ele vivencia a esperança a conscientização, o comprometimento a responsabilidade, superando as cotas que a vida lhe deu e ele tão bem sabe amar e tratar. 
Estas formas são descritas e norteadas pelo amor ao pago (tradição sulista), a família e a todos que em algum tempo e em algum lugar estão próximos dele. 
O bom humor é a tonalidade afetiva que rege sua vida, sendo esta fonte de inspiração para seguir em frente nesta vida e nos laços que se transformam todos os encontros. 
Nas páginas que se seguem encontramos descritas suas lembranças que nos fazem mergulhar em pensamentos. E através desses sentimos admiração, surpresa, encantamento, dor e lágrimas. 
Como a uma metaforizarão da roda da vida (ou da fortuna). 
Obrigado amigo Kappel. Entendo que na vida, ”amigo não se faz, nem se encontra, mas se reconhece e se reencontra nas voltas que ela nos permite aproximar! ” Sabendo que “pessoas especiais” são como estrela não as vê toda hora, mas sabemos que elas existem. 
Parabenizo por sua construção amorosa em texto. 
ZAIRA LAPPANN BOTTI 


O Bandoleiro 


... é o mesmo estilo de escrever de Khaked Hosseini. Se o seu tema fosse ambientado no Afeganistão e você morasse nos Estados Unidos, com toda certeza teríamos o prazer de dizer que temos um amigo autor de Best Selers. Você tem o dom para a literatura. Espero que a vida te permita saborear muito mais desta experiência... 
Dr.Túlio Del Conte Valcanaia – Cirurgião Dentista 
Balneário de Camboriu sc 
Recebi o convite, mas prefiro denominar de incumbência, do Dr Kappel de escrever neste espaço. 
De fato, uma mui grata incumbência já que a mesma me habilita a manifestar minha sincera opinião a respeito de “o Bandoleiro”. 
Confesso que durante um tempo, até que bem longo, me questionei se como corretor do texto era minha obrigação de deixar “asséptico” e correto do ponto de vista idiomático. Finalmente achei que o mais importante era que o mesmo chegasse até seus leitores com seu sabor original, ou como é comum falar em linguajar televisiva em vivo e em direto, isto é: ao natural. 
Achei que vocês leitores desfrutariam do português gaúcho do autor, já que é a melhor e única forma de o conhecer, o que somando ao seu estilo, haveriam de fazer da leitura algo tão ameno que chegariam ao final do livro sem perceber. Foi o que me aconteceu, sua narrativa por demais de ágil e descontraída fazem com que a gente o leia e leia querendo sempre conhecer um pouco mais das histórias e... 
Por isso é que lhes desejo agora bom apetite, amigos! Prof. Doutor Jorge Kremer 
PALAVRAS RECEBIDAS: 
...adorei, parece uma Skol, está redondinho...redondinho... 
Maria da Gloria Padilha – Publicitária 
Porto Alegre RS 
...sem dúvida instigam a curiosidade e da vontade de ler sem parar... 
Maria Alice K. Castilho – Arquiteta 
Pelotas RS 
... a gente fica presa a tudo que relatas, imagino quando estiver pronto, revisado.... 
Elsa Pithan – Professora 
Florianópolis SC 
... mil emoções entrelaçadas. Para esta descoberta bastam os olhos e o fascínio pela leitura... 
Sonia Maria – Pianista – 
Florianópolis SC 
...você consegue nos envolver com a força das emoções humanas... 
Zaira Botti - Professora 
Rio de Janeiro 
...escrito com linguagem clara e direta facilita a leitura e da vontade de quero mais... 
Dionara Michelin – Professora Passo Fundo RS 
...descrita com riqueza de detalhes nos envolvem e não permitem que deixemos de lê-las até o final em pouco tempo... 
Bernadete de Almeida – do Lar - Balneário Camboriu SC 
Ana Bulegon – Professora 
Santa Maria RS 
...além de suas claras qualidades como ser humano e escritor, o autor de “estórias de um bandoleiro” nos proporciona o prazer da leitura em um só fôlego. Kappel passeia pelas guerras mundiais e trama, com habilidade, uma rede que embriaga o leitor... 
Stela de Assis Brasil – Professora 
São Gabriel RS 

Opala Negra 

Digamos, honra ao mérito, que o autor consegue graças á sua brilhante imaginação cativar seus leitores a ponto de possibilitar-lhes viajar através da leitura das suas obras e, no caso de “OPALA NEGRA”, nada menos que para a misteriosa e porque não, pouco conhecida África. Sem contar que umas boas quantidades deles, com toda certeza, no final do livro haverão de poder contar com um bom número de conhecimentos, novos ou não, relacionados com esse continente. 
Com respeito a mim, posso-lhes dizer que admiro Kappel por duas razões; uma é pela sua forma de escrever, ele a faz tão detalhada e sutil, que dá a impressão de estar usando um pincel ou um crayon. Meu segundo motivo de admiração se prende ao fato de ele ser capaz de inventar as mais inauditas tramas e desfechos. 
Estes dois dons fazem um ser incomum que bem permitem defini-lo como o escritor dos pequenos grandes livros, se levarmos em consideração o número de páginas dos mesmos. Alem disto, a intriga que criam seus finais faz que quando leio um não resista e... “devore” seu conteúdo. Por se tratar de experiência vivida comigo mesmo, posso afirmar que sem dúvida alguma o autor tem atingido sua meta. Conquistar o interesse sem lugar a dúvidas é a chave para o sucesso de qualquer livro. 
Alguém discorda? 
Dr. JORGE KREMER - Tradutor Juramentado, Professor de idiomas 
A RESPEITO DO MEU IRMÃO E SEU LIVRO 
Na África, possuidora das minas de maior produção de diamantes do mundo e tão sofrida pela sórdida história do regime apartheid (1948-1990), é iniciada a narrativa do Luiz Antônio (meu Tonhinho). 
Fui “devorando” o texto enquanto o mano escrevia. Desfrutei de um enorme prazer à medida que os personagens surgiam e eu acompanhava seus percursos passo a passo. 
Vi a ficção invadir a realidade e confundir-se com ela num clima de romance e suspense, aguçando mais e mais minha curiosidade e interesse. 
“Viajei” entre África e a Brasil descobrindo suas belezas e sofrendo com as duras injustiças sociais. 
Embasado no contexto histórico diligentemente investigado, o Tonho nos convida a participar de uma aventura que atravessa oceanos. Ao mesmo tempo em que relata a eficiência dos nossos portos, denuncia crimes contra os direitos humanos, a exploração de pedras preciosas por mercenários, as exigentes fiscalizações por estrangeiros, envolve a quem tem o privilégio de ler a história, com fascinantes romances. 
E o final...? 
É surpreendente! 
Maria Alice Kappel Castilho 
Pelotas RS – 2008 – 
...quanto ao enredo, parece um polvo, com ten-táculos enormes que nos envolvem do início ao fim... 
From: Stella Magoga – Bal.Camboriu 
...Causa um certo frisson e fica-se numa expec-tativa bárbara... 
Fernando Kappel – Porto Alegre.RS 
...desejo-lhe muito sucesso e que sempre tenha muita criatividade para elaborar novas aventuras na literatura... 
Rúbia Lacman – Itajaí SC 
...Gostei muito desse final! Pois fica um ponto de interrogação... 
Badika – Publicitária – Porto RS 
...é uma obra deliciosa, caracterizada pela franqueza das descrições, anseios dos personagens e dedicação de seu autor que pousa o olhar no universo dos sentimentos e das emoções... Beijos. Sonia Marques Soares - Pianista – Florianópolis SC 
Parabéns! Uma delícia!!!!O Sucesso está garantido. Muitos beijos Mana – Pintora – Pelotas RS 
... O título já é um convite para a leitura. Gostei muito da estória e me emocionei com os acontecimentos que se desenrolaram na vida de todos os teus personagens... Elsa Pitham – Professora – Florianópolis SC 
O barato de tudo é que a cada capítulo tinha um sabor de quero mais e que este tranformou-se em algumas lágrimas no final... Fantástico... Parabéns Tarciana Ramos Goetten fonoaudióloga – Itapema SC. 
- O Reencontro 
O formato está muito de acordo com o retrato emocional que o livro passa, nossos vai-e-vem, nas conversas do face, nossos atrapalhos em querer saber tudo de todos ao mesmo tempo, o entusiasmo incrível que este reencontro está causando. Parece todo mundo renascendo, que maravilha! 
É um relato histórico-emocional-psicológico. Pronto. E ainda por cima recheado de fotos! 
Magda de Marque 
Com certeza este livro não tem um autor, eu apenas organizei as histórias e dei meus pitacos. Todos somos autores e escritores deste maravilhoso material que reuniu mais de 200 páginas transformando uma gostosa brincadeira em realidade maravilhosa! 
“ O reencontro”. 
Elizabe Langaro, a grande responsável por tudo, procurou um por um que por sua vez procuraram outros um por um formando uma corrente que despertou uma saudade maravilhosa. Corações despertaram como gigantes adormecidos cheios de andanças por este mundão de Deus... Muitas histórias, ilusões e desilusões nos separaram por mais de quarenta anos. Agora tudo vai ficar para traz e como adolescentes que fomos nos reencontraremos e nos reconheceremos quando setembro vier para um verdadeiro resgate de um tempo cheio de carinho e amor. 
Tonhão hk 
Relatório Confidencial. 

Quanto ao livro do meu amigo: 
A Realidade e ficção se misturam na emocionante história de “Relatório Confidencial 2009", num tom despretensioso, informal e entusiasta. 
O cenário principal é o aeroporto Hercílio Luz em Florianópolis. Os vôos internacionais, principalmente vindo dos países do Mercosul são fiscalizados na sua chegada por Fiscais Federais Agropecuários, estes na busca de produtos de origem animal e ou vegetal a serem apreendidos. 
A empolgante viagem literária se inicia com a chegada no aludido aeroporto de um avião procedente do Paraguai. Os passageiros, como rotina, sujeitam-se a vistoriaria. 
Á liberação suspeita de um dos viajantes pela Polícia Federal chama a atenção do Fiscal Agropecuário, o qual procede a inspeção de sua bagagem, apreendendo dois queijos com material suspeito em seu interior. 
Seu condutor era um palestino terrorista, membro da Al Qaeda, envolvido nos ataques de 11 de setem-bro nos Estados Unidos, que seguiria viagem no vôo NW 3434, Boing 747 da North West Airlines, onde viajariam, além de outros passagei-ros, 50 crianças com síndrome de Down com destino a Orlando, Estados Unidos. 
A narrativa detalhada da operação de guerra, contando com a efetiva intervenção da INTERPOL, montada para neutralizar os cúmplices da Policia Federal, os terroristas e seus comparsas, leva o leitor a se sentir próximo de uma emocionante trama. 
O autor discorre com conhecimento de causa os conflitos, a miscelânea de raças e crenças da chamada tríplice fronteira e dos países do Oriente Médio. 
Se não bastasse ao leitor ser oportunizado um contato com as narrativas intrigantes e repletas de informações da história contemporânea contidas no livro, há um “gran finale” com um desfecho que traduz a fértil imaginação do escritor. 
Maria José Lopes Pereira Jorge - Socióloga 
Confesso que muitas vezes, algumas atitudes nos surpreendem. Ler e poder compartilhar com momentos de entusiasmo do autor Luiz Antonio Hecker kappel em sua obra o “Relatório”, foi maravilhoso. 
Uma obra literária por mais simples que seja, tem o seu real significado e valor, pois são conhecimentos compartilhados e emoções afloradas a cada página escrita. 
O “Relatório” é uma emocionante viagem entre a ficção e a realidade, marcada por trajetórias vividas pelo próprio autor em suas experiências profissionais, como por exemplo, o controle dos vôos internacionais no aeroporto Hercilio Luz em Florianópolis SC. 
E você caro leitor, à medida que percorra estas páginas e aprenda a desvendar os mistérios, acreditará que a capacidade humana vai além das nossas expectativas. 
Luiz Kappel é um autor fascinante que compartilha grandes desafios. 
Cabe ressaltar que a autenticidade e humildade do autor é o que faz de suas obras ricas e inacabáveis. 
Que Deus o ilumine sempre e que suas inspirações continuem enriquecendo e contribuindo ao mundo literário. 
Na verdade, é muito simples: o que damos, recebemos. 
Quero apenas agradecer as oportunidades de poder compartilhar nesta existência com uma criatura tão especial como nosso amigo Luiz Antonio e também por ele me ter escolhido para escrever este prefácio. 
“Os pensamentos que nós temos e as palavras que dizemos criam as nossas experiências. (Louise L. Hay)” 
Felicidades meu querido amigo. 
Francisca da Rosa - Psicopedagoga 
Encontro do Século 
Date: Mon, 14 Nov 2011 03:10:40 +0000Olá meu querido Tonho, terminei de ler o rascunho do "Encontro do Século" como havias pedido. E S P E T A C U L A R !!! Muito, muito bom. Tenho a certeza de que vais amar o resultado final, outro sucesso com certeza... pela consistência dos fatos, pelo envolvimento afetivo que os personagens viveram no "Reencontro", pela importância dada ao nosso torrão natal buscando nutrir nossas raízes e pelas ideias surgidas pós-reencontro, além das promessas de novos e felizes encontros com os filhos...Acho que vocês não têm noção do tamanho da responsabilidade que firmaram além da linda amizade ainda mais fortalecida. Este "Reencontro" foi um grande marco na história de Erechim, graças a uma gang maravilhosa disposta a organização e agenda impecável; graças ao mentor movido a emoção e coração "relacionado"; graças a um grupo coeso movido a alegria e pilha nova, afinal viver adolescência requer imaginação, criatividade, disposição, e muito dinamismo. Vocês foram e são demaisssssssss!!!achei fantástica a iniciativa de vocês em aproveitar o momento psicológico deste maravilhoso evento que agora vai ser anual e associar a oportunidade para além de reconhecer, reivindicar junto as autoridades municipais Restaurações Imprescindíveis como é o caso da nossa "Prefeitura Municipal", cartão postal da nossa cidade. É geral o descontentamento da população quanto a desvalorização das construções históricas em nossa capital da amizade. Talvez com a feira do livro na Praça da Bandeira e com a venda do "Reencontro" onde literal e explicitamente, mostra nossa indignação da demolição da Matriz São José, mais pessoas se mobilizem para impedirem a falta de bom censo e de critérios de preservação histórica. 
E a "Banda Marcial", ela é o próprio coração que pulsa forte, vibrante e sonoro...na cadência, evoluções maravilhosas. É a alma que circula na cidade, nos seus ensaios e apresentações... Saudades de ouvi-la tocar... Quando ainda morava em Erechim ouvia diariamente os ensaios desta Banda onde vocês tocavam. Eu morava na esquina da Igreja São Pedro, e adorava assistir quando os ensaios eram na rua... 
Antecipadamente te felicito por mais este livro, que sem dúvida já é um sucesso...Um grande beijo as meninas da tua vida, à querida Leisa e a ti nosso escritor preferido... 
Afetuosamente, bjussa!! 
Jussara Castro 
Xeque-Mate 

Após lançar-me a digitação de meu primeiro livro Aos Trancos e Barrancos fui abordado por uma cigana que ao ler minha mão esquerda na praia identificou-me como um escritor... amador. Mas com boas perspectivas! 
Acreditei nela; assim, mais tarde escrevi o Bandoleiro, Opala Negra, Relatório Confidencial 2009 e agora este. Escolhi o nome “Xeque Mate” e deixei que o bruxinho que sempre me acompanha nestas jornadas despertasse e desse rumo á história. 
E daí? Quis deixar em evidência que assim como os personagens deste livro atingem sempre sua vitória através do uso da verdade, da mesma forma, para mim este foi um princípio de vida na minha vida. 
Os garanto que nunca haverão de se arrepender por usar e até abusar da verdade. 
Creio que para bom entendedor meia palavra basta; curtam então aqui a hipocrisia de certas sociedades. 
Luiz Antônio Hecker kappel. 
É até popular a imagem do autor solitário, heróico, coexistindo no mundo apenas com suas palavras. Não é o caso de nosso amigo Kappel, autor de seu quinto livro. O primeiro foi Aos Trancos e Barrancos, seguido por o Bandoleiro e logo após Opala Negra e na sequencia Relatório Confidencial. O autor que tem a sua volta excelentes amigos e amigas e está sempre rodeado de muitas mãos e mentes; sua esposa Leisa, suas três filhas: Bruna, Júlia e Natália, seu orientador, o Professor Jorge K. Kremer, os colaboradores da Associação Amor para Down, seus colegas de trabalho e vários outros amigos, incluindo o seu bruxinho, que reconhecidamente ou não, dão palpites ou contribuem com insumos, não sugerem, apoiam, incentivam, para compor os personagens descritos aqui dentro. De fato, são muitas pessoas que estão ao seu lado, tecendo sua vida, fazendo parte de seu dia-a-dia, contrapondo ao arquétipo descrito acima, que considero talvez heroico, mas nunca solitário. 
Ao ler este livro, você pode não se lembrar de que os livros não surgem com um passe de mágica. Diz um determinado autor de que para ele produzir seus livros utiliza dez por cento de inspiração e noventa por cento de transpiração, ou seja, de trabalho árduo. Porém como afirma Thomas Banyacyo: ninguém pode prever a que altura pode voar antes de abrir as próprias asas. É assim que Kappel se lança do mais alto da montanha, abraçando o céu, o infinito de sua criação, colocando no papel pedacinhos de seu apenas cotidiano, espremendo-se em suas dores, dificuldades, receios, alegrias e realizações. 
Queridos leitores, aqui têm suco de vida de gente verdadeira, pois Kappel é uma pessoa intensa, sensível, impulsiva, arrojada, dramática... Assim como seus personagens se apresentam aos poucos nos seus livros, assim também é o seu autor... Inconstante, pragmático e avesso a perder sua liberdade. 
Neste sentido, o material deste livro é o resultado da expansão do conhecimento do ego do próprio autor e portanto, baseia-se em suas descobertas pessoais do ser e do mundo. No momento em que ele exercita o seu desejo de se encontrar e de ser livre, é também o mesmo em que ele não se preocupa com a possibilidade de ser mal compreendido, mal interpretado em suas palavras: escritas ou faladas. 
Enfim, é neste momento que estará livre para ser ele mesmo. Pois se você pretende se tornar uma pessoa feliz, é preciso antes de tudo, aprender a ser feliz por ser quem é. 
Ele realmente vale um pouco do seu tempo e atenção! 
Richard Bach disse que nós ensinamos melhor aquilo que mais precisamos aprender. Eu concordo. Certamente este livro não foi apenas uma maneira do autor dar sua contribuição aos leitores, mas foi também um convite da existência para ele aprender, explorar e unificar no seu interior as diversas facetas de sua personalidade, distribuídas cuidadosamente na descrição de cada personagem nesta obra. 
Por fim, quero agradecer e expressar que me senti profundamente tocada e honrada por ter sido escolhida para escrever este prefácio. 
A você leitor, seja bem-vindo ao que sei que será uma rica experiência de vida!! 
Com amor, 
Christina Freitag. Psicógola. 
Amor Down 

“Tente de alguma maneira fazer alguém feliz 
Aperte a mão, dê um abraço, Um passo em sua direção. 
Aproxime-se sem cerimônia. 
Dê um pouco de calor de seu coração. 
Se assente bem perto 
E deixe-se ficar, muito tempo ou pouco tempo. 
Não conte tempo de se dar. 
Deixe o sorriso acontecer. 
E não se espante se a pessoa mais feliz for você”. 
Este é um pequeno trecho de um poema, de autor desconhecido, lembrado pela fonoaudióloga Rosana GonzattoBuchele durante seu depoimento para este livro. 
Nenhum outro poema poderia expressar de forma tão simples e ao mesmo tempo tão contundente a mensagem que o “Sou Down, e daí? ” Quer deixar para todos seus leitores. 
Somos todos iguais e precisamos das mesmas coisas, apesar das nossas diferenças. Temos, sem exceção, necessidades iguais de amor, de carinho e de aceitação. Ao mesmo tempo, todos nós ansiamos por autonomia e liberdade. Só assim é possível crescer e encontrar, cada um de nós, o nosso lugar no mundo. 
O livro é uma criação coletiva de pais, mães, familiares, amigos, educadores, médicos e outros especialistas que convivem com pessoas que têm a Síndrome de Down. Mas é mais do que isto. Traz, também, depoimentos emocionantes dos próprios jovens com SD, nos quais eles abrem seus corações e falam de seus sonhos, medos, alegrias e expectativas para o futuro. Um futuro a que eles têm direito, e que preconceito algum há de lhes negar. 
Esta é uma coletânea alto-astral, como são as pessoas que convivem com a Síndrome de Down no seu dia a dia. As histórias relatadas no livro são sempre parecidas, embora únicas. No início, quando recebem o diagnóstico de que a criança é especial, os pais sentem uma ponta de frustração, uma dor que cala fundo, mas, principalmente, eles sentem medo, o que é normal. Todos nós tememos aquilo que não conhecemos. Como lidar com uma criança especial? Com o preconceito? Com os problemas de saúde que muitas vezes acompanham um bebê com SD? São muitas as perguntas e, a maioria delas não vem acompanhada das respostas, pelo menos não na velocidade que gostaríamos. 
Com o passar dos dias, o medo se transforma em esperança. Floresce um amor tão grande por aquele serzinho de olhos puxadinhos e sorriso fácil que fica até difícil imaginar como a vida podia ser bela antes da chegada deles. Os bebês crescem e se transformam em crianças espertas, criativas e cheias de energia, iguais a todas as outras. As crianças especiais demoram mais para aprender algumas coisas, têm dificuldades para exercer determinadas tarefas, isso é fato. E, justamente por ser assim, cada pequena vitória é comemorada com muita emoção. 
O livro é dividido em quatro partes. A primeira, explica, em detalhes, o que é a Síndrome de Down. Segue com os depoimentos escritos pelos pais e familiares, suas emoções, sentimentos, angústias e vitórias diárias. A terceira parte reúne depoimento de profissionais que trabalham diretamente com este público tão especial e, por último, nossos adolescentes, os verdadeiros protagonistas destas histórias, premiam os leitores com seus textos, comprovando que eles podem, sim, fazer o que quiserem. Inclusive escrever livros como este. 
Agradeço do fundo do meu coração o convite do amigo Luiz Antônio Hecker Kappel para prefaciar este livro e, mais ainda, por ter me proporcionado conhecer tantas histórias lindas, de pessoas que estão quebrando barreiras e vencendo preconceitos. Tomara Deus que um dia, em futuras obras como essa, possamos escrever somente histórias felizes. Isto acontecerá quando aprendermos, todos nós, que ser diferente não faz de ninguém melhor ou pior do que o outro. 
Viviane Bevilacqua / Jornalista, colunista do Diário Catarinense "dinda" de Gabriel, que tem Síndrome de Down 

 

Memórias da Caserna 


Conheci o Luiz Antônio Hecker Kappel numa noite de Carnaval, eu de um lado, ele do outro lado da Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú. Ele não me viu, não me conhecia, mas eu, naquela noite, conheci uma pessoa de bem com a vida, alegrando a todos, com seu bom humor, sua simpatia. Outra ocasião tive contato com ele num baile do CTG, todo pilchado, dançando com a esposa. Aos poucos fui me aproximando dele através de amigos comuns. Fui percebendo nele uma pessoa extraordinária, que por onde passa espalha alegria e generosidade, com uma vida digna de ser contada em capítulos de seus livros. Assim sendo, outra não poderia ser sua direção, senão a de traduzir em palavras suas estórias, reais ou imaginadas. 
Veterinário, dedicado à uma ONG que cuida de crianças com síndrome de Down, escritor que a cada livro se aprimora, com estórias interessantes para contar. 
Neste livro, Memórias da Caserna, Luiz Antônio Hecker Kappel funde e confunde passagens verdadeiras com outras saídas de sua imaginação e certamente fará os leitores ficarem presos de suas linhas, querendo saber onde está a verdade e onde mora a ficção, nos acontecimentos envolventes da Guerrilha do Araguaia. 
Seus personagens fictícios são muito reais e os reais passeiam em situações que parecem saídas da imaginação do escritor. 
Em resumo, um livro agradável, ambientado numa época escura, onde o autor mescla o chumbo com a flor. 
Drª Iara Navas. - Advogada. 
Cicatriz da Palestina 
F ICO ME QUESTIONANDO O QUE LEVARIA UM escritor de tantas obras literárias e com toda humildade da alma, solicitar a ajuda de uma pessoa que não tem a menor experiência em fazer sequer um parágrafo de seus livros... 
Era um dia nublado de quase indefinida visão entre o céu e o mar quando me sentei ao computador. Abri a caixa de mensagens e deparei-me com uma solicitação. Como não atender a um pedido de um amigo? Claro! Podes contar comigo! Será um prazer escrever o prefácio. Lógico, senti uma ligeira taquicardia, meu coração pulsar de alegria, nervosismo, contentamento e gratidão pela confiança em mim depositada. 
Vamos então embarcar nesta viagem, onde as inúmeras experiências vividas servirão de legado a todos que curtem aventuras, fatos históricos, suspense, emoções... 
Dias mais tarde, recebi o rascunho para aquela que seria a grande e emocionante história do livro. 
“Cicatriz da Palestina!” 

Tomada por uma forte emoção e impulsionada pelo desejo de conhecer um mundo totalmente desconhecido, comecei a ler sobre a política do Oriente Médio, o sofrimento dos judeus, as perseguições do Hesbollah, a força significativa da política libanesa em todo mundo islâmico árabe, israelense, enfim, a guerra estabelecida entre estes povos minuciosamente contada no livro. 
Esta história inicia-se em junho de 1982 com a transferência do protagonista para uma cidade do interior gaúcho. 
Na época o então Médico Veterinário Akiva Schwartz passou a responder pelo Serviço de Inspeção de Leite na Unidade Regional de uma Agência Governamental responsável pelo Controle e Inspeção de Produtos de Origem Animal. 
“Era pra ser uma viagem de estudos, mas”... 
O pedido da bolsa de estudos para Itália havia chegado e com ele, a ânsia de levar consigo a pequena notável Safya por quem se apaixonara à primeira vista e com quem se casara posteriormente. Ela era de origem árabe e tinha uma cicatriz em seu lindo rosto palestino, o que a deixava ainda mais misteriosa além dos olhos indecifráveis... 
Este romance tão lindamente descrito e alucinante os acompanha durante quase toda a história intercalada com momentos de suspense, aventuras, emoções, encontros, igreja, e três casamentos... 
Como em obras anteriores, este também possui um tempero característico próprio de suas histórias. 
Um dos itens que chama atenção do leitor na “Cicatriz da Palestina” é a fartura de fontes históricas, de documentos impressos, passando por materiais da própria guerra chegando a diversos relatos verbais. 
A qualidade e a riqueza das fontes utilizadas já bastariam para classificar o livro como uma indispensável contribuição de um tema ainda exaustivamente falado no mundo inteiro. 
Mas as oportunidades começavam a aparecer e de repente um convite, chega aos Veterinários e Engenheiros Agrônomos lotados na Unidade, uma excursão para conhecerem um Kibutz de Israel. Uma curiosidade, Israel é o lugar onde ocorre o maior índice de leite por vaca dia, uma média de 30 a 35 litros diários. A competição era grande, mas apesar das dificuldades, o sonho de se tornar um “expert” no ramo foi realizado. 
Curso concluído, amizades fortalecidas, festa, brincadeiras e muita emoção. 
Em meio a todo conhecimento adquirido o fato de conhecer Israel foi maravilhoso, mais uma prova de que Jesus, o Rei dos Judeus ali viveu, seja por razões religiosas, históricas e ou políticas... 
Mas entre salvar o mundo palestino de Safya e a notícia divulgada em um jornal sobre adolescentes Down brasileiros que viajavam em um micro-ônibus, o assalto por um grupo de cinco homens fortemente armados, foi determinante para mobilizar toda uma cadeia televisiva, além do exército de Israel, aeronáutica e a marinha... O mundo todo ficou sensibilizado com a forma brutal como aterrorizaram aquelas criaturinhas indefesas, supostamente guerrilheiros do Hezbollah. 
Para um Veterinário que estava a serviço da Unidade Regional de uma Agência Governamental responsável pelo Controle e Inspeção de Produtos de Origem Animal, realizando cursos de alimentação para gado leiteiro, este episódio do sequestro foi mais um desafio, permeado por muitas lágrimas, diferenças e preconceitos, atenuados pelo amor e pela saudade da Pátria Amada Brasil!! 
Embora se considere modestamente um amador na arte de contar histórias, a “Cicatriz da Palestina” contém doses generosas de romance, história, política seitas e religiões... Didaticamente perfeito para quem quer aprofundar seus conhecimentos sobre o Oriente Médio. Luiz Antônio Hecker Kappel soube dar vida a todas as personagens fictícias, históricas, nos envolvendo em cada capítulo, em cada fato, em cada experiência forjada pelas mãos de um aprendiz qualificado. Na verdade, é um autêntico mestre quanto à organização das mais variadas tramas. 
Imaginar cada episódio é importante sob o ponto de vista de cada leitor, mas podemos continuar pensando no significado do ser humano tanto no amor quanto no ódio, em cada geração destes povos que lá vivem praticamente em guerra. Que as futuras gerações não percam a esperança, e possam com sabedoria evitar tristes consequências. 
Jussara Castro Araújo - psicóloga. 
AMIGOS DE UMA VIDA 
Ao ler “Amigos de uma Vida”, “Encontro do Século”, uma vez mais tenho a oportunidade de desfrutar a emoção, o sentimento e a amizade, que liga amigos oriundos da mesma cidade, cuja terra, mãe sagrada de toda uma história, que o passado não apagou, e os mantém unidos, irmãos perenes, mãos estendidas, lágrimas neste encontro do século, abraços fraternos, e o coração a palpitar na expectativa de cada chegada, sabendo que o passado não se perde com o tempo, pois o Vento Norte, sempre soprará no cerro do meio dia, e com ele o amor, todo amor que jamais esquecerão, beijará a todos. 
Luiz Antônio H.Kappel com sua sensibilidade gera afetos, carinhos e uma lição de vida, perseverança, amor incontido em sua obra, arregimentando o florir do ontem, que foi apenas ontem......, e neste florir lágrimas caem em olhares penetrantes na doação, no encontro de amigos de uma vida, que haverá em cada esquina, em cada rua, no tanger de sinos, em casas, das quais muitos partiram, e cujas lembranças estão a chamar. Gilson Fehlauer 
Encontro HK 
“O grande protagonista da História é o AMOR que nunca sai de Cena! ”2016 
No Sul do Brasil a família gaúcha HK prepara-se para comemorar as bodas de diamante do casamento de seus pais Felisbino Beck Kappel e Talitha Hecker Kappel. 
Eles não estão mais entre nós, mas formaram um núcleo indestrutível forjado no amor. 
Como esta pedra preciosa que uma vez desenterrada basta um sopro para voltar idêntica, imutável, um reencontro familiar fará reluzir uma amizade diamante que nunca vai se desfazer. Fortalecerá o amor e o carinho nos corações dos filhos, netos, bisnetos e parentes. 
É a oportunidade de dar testemunho e levar adiante o desejo destes pais amorosos e dedicados de manter a família unida mesmo.... Havendo o que houver! 
Seu amor que conservou a família segura e unida foi à primeira escola da beleza da vida. O exemplo despertando o melhor de cada um de nós e produzindo encantamento com o viver, sentimentos a muito construídos e a construir com os mais novos, vão continuar pelas próximas gerações. 
Convites, mensagens, memórias gravadas na alma ressurgem inebriando de felicidade a todos. 
E o evento acontece! Quanta emoção e alegria! 
Parentes cortando o céu do Brasil com toda a família inclusive netos pequerruchos vieram em busca dos abraços que foram calorosos, recheados de carinho. 
Abençoados pelo celebrante, na Missa que aconteceu na mesma Igreja Nossa Senhora 
da Conceição onde casaram, comemoramos cobertos pelos dons do Espírito Santo e cheios de paz e alegria. 
Partimos, mas com a certeza, como diz o primo Tande “ ficamos mais seguros pois confirmamos que temos a grande e importante família! ” 
Mano Fernando afirma “nossa presença, compartilhada pela marcante e saudosa lembrança dos familiares que partiram, é apologia ao amor. É prova tácita, ... oportuna, ... adequada e suficiente, de que O AMOR EXISTE e VALE A PENA! 
MERGULHEMOS NO AMOR e AMEMOS! 
Maria Alice H Kappel Castilho 
Quando o Luiz Antônio (Tonho) me convidou para escrever o prefácio do livro “Encontro do Século HK” fiquei muito feliz e ao mesmo tempo preocupado com a responsabilidade. Mas esses desafios têm de ser encarados. 
Quando somos moços, temos mil preocupações particulares: trabalho, filhos, realizações pessoais, conquistas etc. Com o passar do tempo percebemos a importância da família, não só da família próxima, tipo esposa, filhos, pais e irmãos, mas a família como um todo. 
A gente vai recordando momentos vividos juntos, mesmo que tenham sido poucos e nós pegamos pensando: E o primo tal, como estará? Será quese casou? Quantos filhos? Teve uma trajetória feliz? Está realizado? Com boa saúde? E assim por diante. 
Já disseram q na vida moderna as relações acontecem mais por conveniência e facilidades do que por amor, ex: fiquei muito amigo do meu vizinho, mas ele mudou-se pra longe e ficou difícil conservar a amizade; meu colega de trabalhos é um cara super legal, mas ele foi demitido da empresa, agora sei lá quando vamos nos encontrar; o companheiro da “pelada” de 4ª f. está com problema no joelho e ñ virá mais jogar. Então essas amizades vão rareando até desaparecerem. 
Com os familiares não é assim, mesmo sem contato, sei q os filhos da tia Talitha e do tio Ruy, e seus descendentes, apesar de “espalhados pelo mundo” continuam sendo os primos queridos que trazem tão boas lembranças. O mesmo acontece com os demais Hecker (s ) e Kappel (s), muitos que nem conheço. 
Em 2015, sem nenhum motivo especial, peguei um avião e fui para Porto Alegre, só para encontrar os primos e a recepção foi acima do que eu esperava. Fui tratado com especial carinho e atenção. O mesmo aconteceu com a Laurinha (do tio Ruy), ela avisou que estaria em Campinas, visitando um filho, corri para rodoviária e fui encontrá-la. O que estou querendo dizer é que com esses contatos, nos sentimos parte de um todo, que é a FAMÍLIA. 
O Grande Encontro HK, é a grande oportunidade para colocarmos esse amor familiar em prática e espero q esse seja só o 1º de muitos outros Encontros. 
Com amor e carinho. 
Kinkas - Luiz Carlos de Moraes Hecker.


Luiz Antonio Hecker kappel –  07/09/52, casado com Marileisa Martins J. Kappel tendo três filhas – Bruna, Júlia e Natália Natural de Erexim RS. Formado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas RS em 1980. Formado também no CPOR 1972 – Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, atuando como 2º Tenente no Esquadrão do Comando da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada em Uruguaiana RS por quatro anos
Atualmente atuo com Fiscal Federal Agropecuário no Porto de Itajaí SC sendo responsável pela análise de processos de exportação da área animal. (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento)
No Rio Grande do Sul atuei como auditor na área de laticínios por mais de 10 anos, posteriormente na mesma função também em Santa Catarina e por um curto período a nível Nacional . Para tais funções realizei curso de especialização em laticínios na Itália e de Alimentação, manejo e administração de gado leiteiro em Israel.
Faço parte do  Conselho Fiscal da Associação Amor pra Down da qual juntamente com minha esposa (Leisa Martins Jacques Kappel) fomos fundadores.
Logo que minha filha nasceu, participamos da diretoria da APAE de Balneário Comburiu SC

PUBLICAÇÕES;
Aos trancos e barrancos: publicado sem tem sido editado muito menos corrigido – propositadamente – sem intenção literária, costumo dizer que o mesmo é um rascunho das minhas andanças.
O Bandoleiro : história de dois irmãos gêmeos que nasceram em uma fazenda no interior do Continente de São Pedro, e de La partem para a vida...
Opala Negra: a história se passa entre o Brasil e África do Sul,  um funcionário de Ministério da Agricultura de apaixona por uma colega negra – Angolana – e com ela precisam resgatar um pacote do bairro de Soweto  – África do sul
Relatório Confidencial: Conflito com terroristas palestinos no aeroporto de  Santa Catarina.
Xeque Mate: uma história real  camuflada com ficções.
O Reencontro e Encontro do Século, dois livros que contam a história de 70 rapazes que se afastaram aos 15/16 anos de uma cidade do interior do RGS e que se reencontram após 45 anos no mesmo município. O livro é confeccionado com a ajuda de todos os envolvidos bem como com depoimentos destes nas redes sociais.
Amor Down: livro dividido em 4 partes. Sendo a primeira descrevendo literalmente sobre o que é a Síndrome de Down, a 2ª com histórias contadas pelos pais, a 3ª com depoimentos de amigos, profissionais e familiares e a 4ª com depoimentos dos adolescentes down.

No prelo: - Cicatriz da Palestina: conta a história de amor entre um judeu e uma palestina, ambos vindos da Palestina - encontro com o passado dos dois e a luta de ambos para encontrar 10 adolescentes  down sequestrado por prováveis terroristas.
- Caserna: minha passagem pelo exército.

OBS: Quem me conhece identifica-me ou me reconhece em algum personagem das histórias.

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